TEMPO QUE PASSA.....

TEMPO QUE PASSA.....
"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito." Clarice Lispector

quarta-feira, 31 de março de 2010

Ogros mesmo!

São uns palhacos mesmo!!!!!!!!!!

Saca só a conversa dos ogros:


- Ah, mas vc terminou com a sua namorada?
- Não rapaz! Com mulher a gente não termina. A gente deixa um ponto de interrogação....
(e caem na gargalhada)

Mas eles pensam que a gente é idiota.... Ah, tá... é por isso q eu adoro quando eles tentam voltar, nem q seja só por diversão e a dona do picadeiro já contratou outro palhaço. Palhaço!!!!!!!!

domingo, 28 de março de 2010

MÉDICOS NO FUNDO DO POÇO

RECEBI HÁ UM TEMPO ATRÁS POR E-MAIL E ACHEI IMPORTANTE DIVULGAR

Emoções e exageros à parte, achei interessante divulgar este e-mail que recebi. Quando mostro meus recibos de pagamento aosmeus amigos, e mostro a eles que ganho menos que R$5,00 por um chamado ao pronto-socorro para atender um paciente do SUS, o povo fica impressionado. Isso sem falar que o ato médico prescreve em cinco anos (ano passado prescrevia em 20!). Acho que vale à pena ler e pensar um pouquinho, por que acho que isso não ocorre só com os médicos.

Os MÉDICOS chegaram ao fundo do poço.

O "Diário de Natal" publicou uma carta patética sobre o aviltamento da profissão médica, caracterizado pela desvalorização do "Coeficiente de Honorários" em 308% nos últimos nove anos, o que representa um decréscimo no valor recebido pelos profissionais, se calculado em dólar, em 351%.
O documento, mais que uma reclamação, uma seríssima denúncia do ponto a que
chegaram os médicos, grande parte dos quais à beira da insolvência financeira, leva assinatura do Dr. Paulo Ezequiel, funcionário das Secretaria de Saúde Municipal e Estadual, no Rio Grande do Norte, e que recebeu a imediata solidariedade de outros nove médicos da rede Estadual, que também é a carta aberta.
A repercussão foi tão grande, que por conta própria médicos do Brasil inteiro passaram a retransmitir a carta para colegas e amigos, via e-mail.
É a seguinte a íntegra do documento:

"Médicos, companheiros de profissão, como descemos...
Quando meu pai, médico, aposentou-se há nove anos, disse que estava fazendo aquilo porque a profissão médica havia chegado ao fundo do poço e não aguentava ver a classe descer mais do que aquilo.
Nesses nove anos os salários e até o CH (coeficiente de honorários), criado para proteger o trabalho médico, desvalorizou 308,68% se comparado ao
salário mínimo ( e nós pagamos salários baseados no mínimo aos funcionários); desvalorizou 73,47% pelo IBG que mede o índice de preços ao consumidorinflação), índice este que sabemos ser maquiado pelo Governo Federal.
Se "dolarizarmos" nossas perdas, elas chegam a 351,81%. Como descemos...
Inicialmente fizemos cortes no orçamento, depois aumentamos a carga de trabalho, passando a dar mais plantões. Cortamos férias, nos tornamos "clientes especiais" dos bancos, inicialmente eventuais, hoje cativos..
Não temos tempo s equer para nos organizar. Como descemos!
Não podemos lutar sequer na Justiça, pois o Judiciário jamais votaria a nosso favor, mesmo que estejamos certos. Os juízes já votaram seu próprio aumento salarial e, se votassem o nosso, poderia não sobrar para eles.
Em 1994 um médico recebia R$ 755,00 e um promotor público R$ 1.300,00.
Hoje, o médico recebe os mesmos R$ 755,00 e o promotor mais de R$ 8.000,00.
Que diferença de responsabilidade ou de um curso faz com que ocorra tal disparidade? Sem falar de vereadores, auditor fiscal e outros cargos que, devido ao seu poder de autogestão dos salários foram evoluindo exponencialmente, enquanto nós retrocedemos


Como descemos! E a culpa, de quem é? De nós mesmos! Nós, que deixamos a coisa ocorrer sem reagir. Talvez devido à celebre frase:
"Medicina é sacerdócio!". Mas até os padres, hoje em sua maioria vivem bem, comem bem, dormem bem, têm carro, vestem-se bem, viajam.
A culpa é nossa por t ermos aceitado dar plantões em condições mínimas!
Sem água? Compramos água.
Comida ruim? Compramos comida.
Não há material? Improvisa Tudo em prol da continuidade do serviço e do paciente.
A culpa é nossa por termos criado uma cooperativa médica que pode proteger a todos, menos ao médico.
Veja uma diária hospitalar hoje e há oito anos. Quem protege quem? Os planos de saúde aprenderam que não temos tempo para reclamar e pagam o que querem, quando querem e se quiserem. Como descemos!
Chegamos no nosso carrinho, cara de cansados, exaustos, na verdade, maltrapilhos e somos atendidos pelo gerente do plano de saúde: bem dormido, gravata, perfumado e de carrão zero às nossas custas. Burros de cangalha é o que somos!
O Governo também aprendeu que não temos força para cobrar o que é de direito: retira gratificações, suspende pagamentos. É como se fôssemos isentos de obrigações financeiras. .
Coitados de nós! Como descemos!!!!
Temos medo de pedir um orçamento a um pintor ou pedreiro.
Estamos apertados para pagar o colégio dos nossos filhos.
Achamos que se continuarmos assim, vamos acabar pagando para trabalhar. Estamos enganados! Já estamos pagando, pois as noites em claro nos renderam doenças e problemas de saúde que nossa aposentadoria do Estado de R$ 400,00 somados ao INSS de R$ 800,00, mais talvez uma previdência privada, não conseguem cobrir.
Pagamos, porque a nossa ausência em casa na busca de manter um "padrão de vida",não tem preço. Nossos filhos estão à mercê de drogas e maus exemplos, devido ao abandono.


E como dizer aos nossos filhos para estudarem, pois vale a pena ? Eles vêem o exemplo do pai que estudou tanto, fez tantos cursos, passou tantos concursos e tem uma qualidade de vida tão ruim. E aí vem o "Big Brother", as novelas e pessoas que vivem melhor, até de forma ilícita. É difícil fazê-los compreender que os que nos mantêm em nossa profissão, o que nos alimenta a alm a e o espírito são duas coisas: o amor pela prática médica e a incapacidade que temos de reverter todo o investimento que fizemos à mesma.
Se o medo é de pagarmos para trabalhar, pode ficar ciente de que já estamos fazendo isso! Acho que deveríamos ser mais radicais e não aceitarmos imposições, pois sabemos que estamos totalmente certos !
Temos que ganhar melhor para atendermos melhor a nossos pacientes.
Temos que dormir bem, para atendermos melhor a nossos pacientes.
Temos que estudar e nos atualizar, para atendermos melhor a nossos pacientes. Queira ou não, tudo isso depende de remuneração !"



ESTÁ NA HORA DE TODOS OS MÉDICOS DO BRASIL SE UNIREM POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO DIGNA , ATUALIZADA !!!!!!
CHEGA DE SERMOS ESCRAVOS, HUMILHADOS !!
SEM UNIÃO, NADA CONSEGUIREMOS !!
UM JUIZ SALVA A VIDA DE ALGUÉM ? ENTÃO PORQUE ESTA DISPARIDADE DE SALÁRIOS EM RELAÇÃO AO NOSSO ??

LEMBREM-SE QUE SOMOS NÓS QUEM TEMOS A CAPACIDADE DE SALVAR VIDAS, E VIDAS NÃO TEM PREÇO !!


José Augusto Freire

Neurosurgeon

Cuiabá – MT - Brazil

sexta-feira, 19 de março de 2010

CONVITE E DESCONVITE DE PATRONO

Depois de convidado para ser patrono, o Professor Rubens de Oliveira recebeu dos formandos dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo 2005-2 da Universidade Estácio uma mensagem eletrônica desconvidando-o de forma cortês, pelo fato dele só ter contribuído com quantia pequena para as festividades. Em resposta o desconvidado aceita o desconvite e desanca os convidantes. Como é atual essa história de paraninfo e dinheiro, de forma expressa ou implícita, vale a pena ler a troca de correspondências entre os estudantes e o mestre desconvidado.....

E-MAIL DA COMISSÃO DE FORMATURA:

Assunto: Desconvite Patrono Estácio

Data: 02/12/2005

Excelentíssimo Dr. Professor Rubens Araújo de Oliveira

Nós da comissão de formatura 2005/2 dos cursos de Administração, Turismo, Jornalismo e GSI da faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, vimos por intermédio desta, comunicá-lo de uma situação que nos deixa muito constrangidos e de certo modo frustrados:

Há alguns meses, em visita pessoal entre os membros da comissão de formatura à Vossa Senhoria, solicitamos e fomos prontamente atendidos e correspondidos na solicitação do convite, que muito nos honraria para homenageá-lo como Patrono das turmas acima mencionadas.

Até então, também foi abordado a possibilidade de um auxílio para amenizar os custos referentes a formatura. Hoje pela manhã, fomos informados formalmente que o auxílio que poderia ser repassado aos formandos seria de R$ 1.000,00, que entendemos que esteja dentro das suas atuais possibilidades financeiras.

Ao repassar esta informação, a comissão e os demais formandos ficaram em uma situação delicada em face da dificuldade em completar o orçamento.
Os mesmos reagiram e sugeriram o auxílio de outra pessoa, que era também cogitado a ser homenageado, cujo valor disponibilizado amortizará o custo relativo ao local da colação de grau, pois contávamos com a disponibilidade do novo auditório da Estácio.

Então, diante desta situação extremamente complicada, nós da comissão acatamos o que a maioria dos formandos optou, que é de homenagear como Patrono a outra pessoa que fará uma contribuição mais elevada.

Gostaríamos de agradecer o aceite e o comprometimento, nos desculpar pela alteração e pelo não cumprimento do convite que fora gentilmente aceito pelo senhor, mas diante dos fatos, a maioria decidiu que seria mais justo homenagear a pessoa que se propôs a fazer a maior contribuição para com os formandos.

Ficamos no aguardo de um retorno do recebimento deste.

Atenciosamente;

Alex ( ADM ) / Sabrina ( TUR ) / Deise ( JOR ) / Rafael ( ADM ) /
Juliana (TUR ) / Mônica( GSI )
Comissão de formatura 2005/2

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RESPOSTA DO PROFESSOR:

Prezados Acadêmicos da Comissão de Formatura dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo 2005-2, Vocês não devem se sentir constrangidos.Frustrados sim. Constrangidos nunca! Quem sabe este constrangimento não se trata de vergonha! Ou falta de caráter! Ou ainda falta de ética!

Entendo que estou "desconvidado" para ser Patrono. Em minha vida de
quase 30 anos como professor, devo ter sido patrono, paraninfo, nome de
turma e homenageado - dezenas de vezes. Jamais imaginei que formandos convidassem e "desconvidassem" patronos por dinheiro! Enfim, sempre há uma primeira vez para tudo.

Se eu utilizasse a mesma moeda (literalmente) é uma pena não ter sido comunicado antes... Neste caso, por idêntico critério não teria pago minha parte como "patrono" na última festinha de confraternização dos formandos.

Meus queridos ex-futuros afilhados:
Eu é que me sinto constrangido.
Decepcionado.
Surpreso.
Triste mesmo!
Constrangido porque pensei que o convite realizado fosse uma homenagem ao Ex-Diretor Geral da Estácio pela sua capacidade de administrar e levar adiante um projeto que em cinco anos tornou-se a maior escola de administração de SC. Todos os cursos que ora estão se formando obtiveram a nota máxima de avaliação do MEC Patrono é isso: uma pessoa que os formandos entendam deva ser exemplo na área de atuação dos cursos.

Decepcionado porque pensei que nossos alunos honrassem o título de Bacharel após quatro anos muita de luta e sacrifício. Patrono é isso: uma pessoa que dignifica a profissão.

Surpreso porque jamais imaginei ter sido "comprado" como Patrono. Isto é, fui "eleito" pelos formandos somente porque iria dar dinheiro para a formatura. Patrono não é isso. Patrono não se vende.

Triste porque vejo que não consegui - após quatro anos de curso superior - mudar os valores de alguns alunos da Estácio SC. Patrono é isso: uma pessoa que possui valores que prezam pela ética, moral, honra e palavra.

Sinto-me aliviado. Dormirei melhor... Não consegui comprá-los por R$ 1.000,00. Obviamente a honraria de ser patrono vale muito mais que isso.

Tivesse eu as qualidades de um patrono acima citadas - talvez me sentisse "enojado" com a situação. Como não as possuo, sinto-me aliviado em ter poupado um dinheirinho que seria gasto com pessoas das quais me envergonho ter sentido alguma consideração de relacionamento.

Assim sendo, e como não resta alternativa com muita alegria aceito o "desconvite".

Entendo que outros formandos não devem compartilhar da mesma opinião dessa Comissão. À estes desejo sucesso e sorte.

À Comissão de Formatura e aos outros que trocaram o patrono por dinheiro o meu desprezo. Seguramente a vida lhes ensinará o que a faculdade não conseguiu!

Por último, desejo à todos a felicidade da escolha de um Patrono bem rico! Que ele possa pagar todas as despesas e contas... Seguramente a maior qualidade do homenageado!

Que tenham uma excelente formatura. Estarei lá - presente na qualidade de professor da Estácio. Digam ao acadêmico orador - que em seu discurso não fale em qualidades dignas do ser humano. Muito menos em decência honra, moral e ética. Se assim o fizer - irei aparteá-lo e chamá-lo de mentiroso!

Atenciosamente,

Prof. RUBENS OLIVEIRA,
Dr. Ex-futuro Patrono dos Cursos de Administração,
Jornalismo e Turismo da Estácio de SC.

FALA SÉRIO!!!!!!!!!!! NGM MERECE ESSE TIPO DE ALUNO.............